quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Palestras on line!

A internet é uma ferramenta que proporciona todo tipo de informação e quando bem direcionada pode ser uma rede de conhecimento infinita. 

Procurando por novidades para vocês encontramos o site Dois Pontos.

O Dois Pontos tem a proposta de ser um programa on-line visa oferecer diversos vídeos em formato de entrevista abordando sempre dois temos diferentes e que conversam entre si. 

Para ter acesso aos vídeos é necessário se cadastrar, porém é um processo rápido e o mais importante GRATUITO!

A Parte triste é que há algum tempo o site deixou de produzir vídeos, mas ainda tem muito conteúdo que pode ser aproveitado :)

Experimente, conheça e amplie seus conhecimentos!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ALIENAÇÃO PARENTAL



A alienação parental acontece na situação em que a mãe ou o pai de uma criança a envolve em um jogo para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação a este. Geralmente a Síndrome da Alienação Parental ocorre em situações de separação do casal, onde muitas vezes a relação entre os envolvidos já não se dá de forma pacífica e harmoniosa.

Um dos genitores cria situações para que os filhos se afastem ou tenham uma relação ruim com o outro genitor, através de sentimentos de destruição, desmoralização ou descrédito do ex-parceiro(a). A criança é utilizada como instrumento de agressividade nesta relação, e acaba sendo prejudicada em todos os sentidos, podendo desenvolver sentimentos negativos em relação a um dos pais, ou ambos, no caso de perceber o jogo na qual foi envolvida.

A criança alienada pode apresentar sentimentos de raiva em relação ao genitor alienado e sua família, se recusar a visitá-lo ou dar atenção a este, guardar sentimentos negativos inconsequentes e com realidade distorcida. As consequências para a criança podem ser graves, como distúrbios psicológicos, tendência ao uso de drogas como forma de aliviar dor e culpa, baixa auto-estima, dificuldade nos relacionamentos interpessoais, entre outros.

Este tema é amplamente discutido nos dias atuais, existindo inclusive uma Lei (12318/2010) que trata legalmente da Alienação Parental, estabelecendo medidas coercitivas e sancionatórias, além de estender os seus efeitos não apenas aos genitores, mas também aos avós ou quaisquer outras pessoas que detenham a guarda da criança. O art. 3º da citada lei explicita as consequências danosas às crianças e adolescentes envolvidos na dinâmica alienante, entre elas os riscos a um desenvolvimento global saudável, uma vez que seu direito à convivência com ambos os genitores é desrespeitado por um deles.

Inicialmente sutil, este tipo de conduta pode provocar consequências psicológicas graves, pois apesar de ocorrer de forma discreta, é um tipo de violência contra a criança. O alienador busca de todas as formas desmerecer o outro genitor diante dos filhos, menosprezando-o e tornando evidentes suas fraquezas, desvalorizando suas qualidades enquanto ser humano. Aos poucos, vai se tornando mais ostensivo, impedindo o contato e rompendo os vínculos entre o alienado e os filhos.

Segundo os dados da organização internacional que combate a alienação parental (SpLiTn TwO), cerca de vinte milhões de crianças sofrem ou já sofreram com a alienação parental no mundo todo, e 80% dessas crianças passaram a apresentar a Síndrome da Alienação Parental.

É importante que possamos refletir sobre este tema, pensando não só no desconforto que a alienação parental causa nos adultos envolvidos, mas principalmente nos efeitos nocivos que afetam as crianças em vários âmbitos do seu desenvolvimento emocional. A infância é uma fase onde as crianças precisam brincar, estudar e lidar apenas com problemas da sua idade. Brigas entre adultos, disputas na justiça e alienação podem causar ansiedade, medo e sentimento de culpa na criança, trazendo complicações futuras para esta, como baixa auto-estima e dificuldade nos relacionamentos interpessoais.

O ideal é que os pais, após uma separação, possam separar de fato a relação marido e mulher da relação pai/mãe e filho, respeitando as diferenças e buscando uma relação harmoniosa para que a criança possa crescer de forma saudável e feliz, independente de ter pais casados ou divorciados, contando sempre com o apoio de ambos para seu desenvolvimento físico e emocional. E se este ideal não for possível para tal família, espera-se que as demandas da criança sejam sempre priorizadas, e que possa haver respeito nas relações entre os envolvidos.


Elaine Carneiro


Referências:

http://www.alienacaoparental.com.br/ http://moradeiesouto.jusbrasil.com.br/artigos/111818831/voce-sabe-o-que-e-alienacao-parental


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA QUE DÁ CERTO

No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte.

A educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida. Ela envolve o nível de respeito, delicadeza e civilidade demonstrada por uma pessoa.

Mas a educação precisa de parceiros para que possa acontecer. Os atores mais importantes nesta missão são a família e a escola, que juntas podem transformar uma pequena criança em um adulto responsável e educado, com seus objetivos realizados.

Então, qual o papel da escola e o papel da família na educação da criança?

A escola prepara profissionalmente o aluno, cuida da convivência grupal e social e ajuda a criança a entender as descobertas da vida. Além disto, é responsável pela transmissão de conhecimentos.

A família é responsável pela formação de caráter, auto-estima e personalidade. A educação ocorre desde os primeiros momentos de vida da criança, onde esta vai aprendendo normas, valores e hábitos que guiarão sua conduta ao longo da vida.

A escola tem o compromisso de ensinar os alunos e entenderem sua realidade, tendo a família como parceira na construção da educação do aluno.

A família tem o compromisso de educar seus filhos e entender a importância da sua participação ativa no cotidiano escolar deles (ir à reunião de pais, acompanhar o boletim, ajudar nas tarefas, conversar com coordenadores e professores para saber como seu filho está na escola).

Quando escola e família entendem que são complementares, se unem, mas a criança não melhora seu comportamento, continua distraído ou com notas baixas, o que fazer?

Neste caso, é necessário procurar um profissional qualificado para ajudar a criança, a escola e a família. 

Se a situação envolver questões comportamentais, cognitivas ou emocionais (como ansiedade, dificuldades de relacionamento, isolamento, agressividade, baixo rendimento escolar), o profissional ideal é o psicólogo.

O psicólogo escolar poderá orientar a escola e os pais na forma de lidar com as dificuldades da criança, e cuidar de todos os envolvidos. 

Além disto, através de um processo chamado psicoterapia, o psicólogo clínico poderá utilizar técnicas lúdicas para entender o que está acontecendo com a criança e ajudá-la. 

Se os pais precisarem, eles também podem fazer psicoterapia, tendo a oportunidade de falar sobre seus medos e angústias e se fortalecer emocionalmente para apoiar e ajudar o filho. 

Elaine Carneiro

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

TCC - E Agora, José?

Quem nunca se desesperou ao ouvir a palavra TCC - Trabalho de conclusão de curso, Levante a mão! A psicóloga Rebeka da Silva está promovendo nessa quinta-feira um curso com duração de 12hs distribuídas e  4 aulas para que você consiga desenvolver com maestria todas as Normas da ABNT!

Investimento: R$150,00

Maiores detalhes no cartaz logo abaixo :)



IV Jornada de Psicologia do LAFAM

A UNICAP promove nessa quinta e sexta o IV Jornada de Psicologia do LAFAM. 
As inscrições podem ser feitas através do site da UNICAP  e nesse mesmo espaço você encontra caminhos para impressão do boleto, formulário de inscrição e impressão de certificados. 

Os valores são R$ 20,00 alunos da UNICAP, 
R$ 40,00 demais alunos de Psicologia e 
R$ 80,00 para profissionais. 

Horários

Quinta: início 8hs e termino as 17hs. 
Sexta: Início as 8hs e termínio as 12hs. 



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Escola Brasileira de Psicanálise


Na próxima sexta e sábado desta semana a Escola Brasileira de Psicanálise estará promovendo IX Jornada brasileira de Psicanálise com o tema: "Quando a violência tem valor de trauma?"

O evento acontecerá no Museu do Estado de Pernambuco
Horário: Sexta tem início as 8hs e sábado as 9hs.

Inscrições: 


ATÉ DIA 24/10: 
Profissional R$ 200,00
Estudante R$ 100,00

APÓS DIA 24/10:
Profissional R$ 220,00
Estudante R$ 110,00

AOS INTERESSADOS APENAS NA PRÉ-JORNADA:

Profissional R$ 70,00
Estudante R$ 40,00


* A pré jornada inicia-se na sexta as 8hs e termina as 11h30. 

Maiores informações e inscrições podem ser obtidos na sede da seção PE
End: Rua Sergio Magalhães, 66 - Graças, Recife - PE
Telefone: 81 3427-0836




IV Jornada de Psicologia Clínica

Próximo sábado a Estácio de Sá estará promovendo a IV Jornada de Psicologia Clínica. 
O tema abordado será A criança em Terapia: Múltiplas abordagens

Local: Auditório do Dom Bosco 
Horário: de 8hs as 16hs. 
Investimento: R$20,00

Participe!
Confere certificado :)

I Encontro "Construindo Vidas Despatologizadas"

Hoje a FAFIRE promove um evento GRATUITO para profissionais e estudantes da área de Psicologia. As inscrições podem ser feitas por e-mail: eventos@crppe.org.br

Corre que ainda dá tempo!



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mulheres x Filhos

Analisando a história, veremos que a maternidade passou por diversas fases, da desvalorização a exaltação, e hoje, depois de tantos manifestos, e revoluções somados a era da modernidade, ser mãe ou não é uma escolha. Porém devemos lembrar que apesar de toda suposta liberdade para decidir sobre o assunto ainda existe uma pressão social e religiosa que oprime aquelas que optam em não ser mãe. Contudo, antes de ser uma escolha, penso que ser mãe também é uma vocação.

Acompanhar os primeiros passos dos filhos é um desejo de muitas mulheres que se preparam lendo livros sobre recém-nascidos, organizando o enxoval, o quarto do bebê e procuram informações sobre maternidade com as mães mais experientes, obtendo grande prazer em descobrir esse novo universo.

Contrapondo a isto há mulheres que entendem a maternidade ou instinto maternal como algo opressor que as colocam subjugadas a função de ser mãe. Lugar este que tira sua liberdade, que limita seus desejos e muitas vezes anulam alguns sonhos. Para essas mulheres a prioridade é trabalho, crescimento pessoal, estudos e etc. Casamento e filhos estão longe de ser um objetivo.

No entanto, há também aquelas que se esforçam e conseguem com maestria conciliar essas duas fases tão antagônicas. Mulheres que estão dispostas a conciliar uma vida agitada de trabalho, educação e vida social com fraldas, choros e mamadeiras.

O importante aqui é respeitar o desejo de cada uma sem julgá-las ou condená-las em função de suas escolhas. Compreender que, se tratam de pessoas e que em qualquer uma dessas etapas elas terão conflitos e dificuldades, bem como infinitos momentos de prazer e alegria. 

                                                                                                                                   Michelle Souza