Analisando
a história, veremos que a maternidade passou por diversas fases, da
desvalorização a exaltação, e hoje, depois de tantos manifestos, e revoluções
somados a era da modernidade, ser mãe ou não é uma escolha. Porém devemos
lembrar que apesar de toda suposta liberdade para decidir sobre o assunto ainda
existe uma pressão social e religiosa que oprime aquelas que optam em não ser
mãe. Contudo, antes de ser uma escolha, penso que ser mãe também é uma vocação.
Acompanhar
os primeiros passos dos filhos é um desejo de muitas mulheres que se preparam
lendo livros sobre recém-nascidos, organizando o enxoval, o quarto do bebê e
procuram informações sobre maternidade com as mães mais experientes, obtendo
grande prazer em descobrir esse novo universo.
Contrapondo
a isto há mulheres que entendem a maternidade ou instinto maternal como algo
opressor que as colocam subjugadas a função de ser mãe. Lugar este que tira sua
liberdade, que limita seus desejos e muitas vezes anulam alguns sonhos. Para
essas mulheres a prioridade é trabalho, crescimento pessoal, estudos e etc.
Casamento e filhos estão longe de ser um objetivo.
No
entanto, há também aquelas que se esforçam e conseguem com maestria conciliar
essas duas fases tão antagônicas. Mulheres que estão dispostas a conciliar uma
vida agitada de trabalho, educação e vida social com fraldas, choros e
mamadeiras.
Michelle Souza