segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mulheres x Filhos

Analisando a história, veremos que a maternidade passou por diversas fases, da desvalorização a exaltação, e hoje, depois de tantos manifestos, e revoluções somados a era da modernidade, ser mãe ou não é uma escolha. Porém devemos lembrar que apesar de toda suposta liberdade para decidir sobre o assunto ainda existe uma pressão social e religiosa que oprime aquelas que optam em não ser mãe. Contudo, antes de ser uma escolha, penso que ser mãe também é uma vocação.

Acompanhar os primeiros passos dos filhos é um desejo de muitas mulheres que se preparam lendo livros sobre recém-nascidos, organizando o enxoval, o quarto do bebê e procuram informações sobre maternidade com as mães mais experientes, obtendo grande prazer em descobrir esse novo universo.

Contrapondo a isto há mulheres que entendem a maternidade ou instinto maternal como algo opressor que as colocam subjugadas a função de ser mãe. Lugar este que tira sua liberdade, que limita seus desejos e muitas vezes anulam alguns sonhos. Para essas mulheres a prioridade é trabalho, crescimento pessoal, estudos e etc. Casamento e filhos estão longe de ser um objetivo.

No entanto, há também aquelas que se esforçam e conseguem com maestria conciliar essas duas fases tão antagônicas. Mulheres que estão dispostas a conciliar uma vida agitada de trabalho, educação e vida social com fraldas, choros e mamadeiras.

O importante aqui é respeitar o desejo de cada uma sem julgá-las ou condená-las em função de suas escolhas. Compreender que, se tratam de pessoas e que em qualquer uma dessas etapas elas terão conflitos e dificuldades, bem como infinitos momentos de prazer e alegria. 

                                                                                                                                   Michelle Souza